sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Boa Sorte e as maravilhas do cinema nacional

Hello, my friends <3

Todo amante de cinema vai, com toda a certeza, declarar a paixão sobre esse boom de qualidade do cinema nacional. As obras brasileiras vêm alcançando cada vez mais espaço na preferência dos cinéfilos, deixando para trás aquela dominação e falseada superioridade do cinema hollywoodiano, estrangeiro, sendo ele comercial ou não.


Boa Sorte chegou e já apresenta um grande sucesso de críticas, tanto pelo papel dos personagens, quanto pela sua abordagem diferente de um tema tão "comum". Como transformar o amor num tema não-clichê? Como fazer com que o amor, nas suas abordagens tão problemáticas e caóticas, não se transforme num simples melodrama, quase obrigatoriamente levado nessa conduta direta de fanatismo das telonas pelo choro?

Infelizmente, ainda não consegui ver o filme, mas pretendo vê-lo logo. E apresento essa minha necessidade ao mundo!

O que mais prende a atenção, de todas as críticas que já vi até agora, é o tangenciamento da questão ironia/drama. Talvez a apresentação de dois perfis tão, em primeira vista, depressivos, fora balanceada pela contenção do caos na exposição dos personagens, sendo um filme que mostra a sua independência das "boas ações" e do foco no "caos".

O cinema brasileiro, alcançando temas que abrangem e tocam em áreas completamente nossas, desvinculando-se dos clichês, vai tornando o público cada vez mais simpático aos seus produtos. Não dependemos mais das comédias apelativas e comuns, tampouco da abordagem única da violência (apesar de produzir filmes incríveis, mas compreendam o ponto da diversidade ao qual quero chegar). Produzimos hoje, desde filmes independentes, alternativos-meio-indie, até bons filmes comerciais; aparecendo, dentre essa gama, algumas obras-primas no nosso cinema, que vez ou outra circulam nos cartazes das guardiãs da sétima arte.


Irmã Dulce, Hoje eu quero voltar sozinho, Boa Sorte, Era Uma Vez, Auto da Compadecida, Tropa de Elite, Cidade de Deus, Fica comigo esta noite, Deus é brasileiro, Lisbela e o prisioneiro, Trash, Confissões de Adolescente, as obras de Mazzaropi, Homem do Futuro, Meu nome não é Johnny, Somos tão Jovens, Faroeste Caboclo, Ó Paí Ó, 2 filhos de Francisco, Tapete Vermelho, Zuzu Angel, A hora da estrela, Carandiru e tantos outros que a minha mente pequena esqueceu de mencionar, que passaram por nós sem nenhum anúncio ou incentivo, que não foram valorizados nem tão amplamente divulgados quanto filmes não-brasileiros, não-latinos, que muitas vezes não se equiparam à qualidade de sua própria propaganda.

O cinema brasileiro é poderoso! E pra quem quer prestigiar mais uma vez, à nossa classe tão fantástica de cineastas: Irmã Dulce e Boa Sorte estão em cartaz em grande parte dos cinemas do Brasil.



Sinopse Irmã Dulce:
Cinebiografia de Irmã Dulce (Bianca Comparato/Regina Braga), que, em vida, foi chamada de “Anjo Bom da Bahia”, também indicada ao Nobel da Paz e beatificada pela Igreja. Contemplando da década de 1940 aos anos 1980, o filme mostra como a religiosa católica enfrentou uma doença respiratória incurável, o machismo, a indiferença de políticos e até mesmo os dogmas da Igreja para dedicar sua vida ao cuidado dos miseráveis – personificados na figura do fictício João (Amaurih Oliveira) –, deixando um legado que perdura até hoje.




Sinopse Boa Sorte
O adolescente João (João Pedro Zappa) tem uma série de problemas comportamentais: ele é ignorado pelos pais e se torna agressivo com os amigos de escola. Quando é diagnosticado com depressão, seus familiares decidem interná-lo em uma clínica psiquiátrica. No local, ele conhece Judite (Deborah Secco), paciente HIV positivo e dependente química, em fase terminal. Apesar do ambiente hostil, os dois se apaixonam e iniciam um romance. Mas Judite tem medo que a sua morte abale a saúde de João.




Foi isso, galera da paz!
Quais os filmes nacionais preferidos de vocês?

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